No dia 15 de agosto, aconteceu,
no auditório do ED Phenícia, no período matutino, o Lançamento do Projeto
Educação com Movimento - Educação Física nos anos iniciais do Ensino
fundamental.
O lançamento foi coordenado pela
SUBEB e contou com a participação da professora katia França, Coordenadora do Ensino
Fundamental, do professor Geraldo Pereira, Coordenador de Educação Física e Desporto
Escolar, do professor Juarez Sampaio, da professora Rossana Benck, e da Subsecretaria de Educação professora Sandra Zita, do Coordenador de Educação
Integral, professor Jeovany dos Anjos, dos coordenadores Intermediários de
Educação física das respectivas regionais de ensino, e professores da área.
O evento iniciou com a fala da
professora Márcia França, que fez um breve histórico, tratando da perspectiva
de como se pensar em educação inclusiva. Relembrou que na época da Escola
Candanga, a escola contava apenas com um dia de coordenação e o professor
dinamizador, que, não era profissional de educação física era quem desenvolvia
atividades de “educação física” nos anos iniciais e que o mesmo, assim como
hoje, era professor regente e não especializado.
Até que em 2011, através da
Educação Integral, iniciou-se nova discussão do resgate da Educação Física nos
anos iniciais para atender da melhor maneira possível os nossos alunos.
O professor Geraldo Pereira reforçou
que a intervenção da educação física é importante para a aprendizagem, com respeito
ao professor regente, enfatizando que é um trabalho conjunto com o professor. Ressaltou
a importância do trabalho iniciando nas
escolas de projeto piloto,mas destacou que seria interessante a ampliação para
toda rede de ensino e que o professor de educação física nos anos iniciais, haveria
de ser uma conquista institucional e não de governo.
Este é o momento para dar
visibilidade à educação Integral com intuito de resgatar o sujeito como cidadão
de direito com todas as possibilidades educacionais, ampliando os espaços nos
anos iniciais como espaço de formação para garantia de uma educação que atinja
todas as dimensões humanas.
O chamamento à responsabilidade e
de ir ampliando paulatinamente para encampar o projeto em direção ao que se
deseja conquistar. Com necessidade de união neste começo desse projeto como
algo maior, afirmou a Subsecretária Sandra Zitta.
Nos anos de 95 e 96 aconteceram
os debates para a construção do projeto da escola Candanga, com a participação de
professores regentes, Sinpro, pais e alunos e em 1997 aconteceu a sua
implementação.
Havia uma preocupação de como se trabalhar na perspectiva da
Escola Candanga, não queria um
profissional que trabalhasse de forma fragmentada, o intuito era um trabalho de forma interdisciplinar com o professor regente com a necessidade de
organização de tempo e espaço na coordenação e com formação continuada.
Hoje, na perspectiva dos ciclos,
o projeto Educação com Movimento entra de forma integrada, com interação das
áreas de forma não fragmentada, é a Educação Física se juntando à proposta
curricular e não mais voltada para a mecanização. Que essa nova proposta seja uma
política de estado e não de governo, encerrou o professor Juarez Sampaio.
Antes da criança se comunicar ela
desenvolve a linguagem corporal e a inclusão tardia gera desestímulo pela falta
de experiência motora.
Atividades livres e não
orientadas não são suficientes para uma apropriação do esquema corporal e o
instrumento da educação física é o desenvolvimento motor. Por meio de vivências
psicomotoras a criança amplia seu conhecimento com o ambiente e a atividade de
educação física ainda favorece o desenvolvimento da disciplina, atenção e
concentração e proporciona mais autonomia para os alunos e maior interação
social e até diminuição de medicação no caso dos alunos do Ensino Especial.
O professor de educação física
não pode mais ser recebido como uma forma de alívio para o professor regente
como antes, mas isto acontecia por falta de conhecimento da importância das
habilidades motoras de forma prática, sem falar na carga de atribuição do
mesmo. Que esta realidade de se ter o profissional de educação física seja uma
política de Estado encerra a professora Rossana Bencker.
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