Lançamento do projeto Educação com movimento nas séries iniciais do Ensino Fundamental

sexta-feira, 16 de agosto de 2013


       No dia 15 de agosto, aconteceu, no auditório do ED Phenícia, no período matutino, o Lançamento do Projeto Educação com Movimento - Educação Física nos anos iniciais do Ensino fundamental.
       O lançamento foi coordenado pela SUBEB e contou com a participação da professora katia França, Coordenadora do Ensino Fundamental, do professor Geraldo Pereira, Coordenador de Educação Física e Desporto Escolar, do professor Juarez Sampaio, da professora Rossana Benck, e  da Subsecretaria de Educação  professora Sandra Zita, do Coordenador de Educação Integral, professor Jeovany dos Anjos, dos coordenadores Intermediários de Educação física das respectivas regionais de ensino, e professores da área.
       O evento iniciou com a fala da professora Márcia França, que fez um breve histórico, tratando da perspectiva de como se pensar em educação inclusiva. Relembrou que na época da Escola Candanga, a escola contava apenas com um dia de coordenação e o professor dinamizador, que, não era profissional de educação física era quem desenvolvia atividades de “educação física” nos anos iniciais e que o mesmo, assim como hoje, era professor regente e não especializado.
       Até que em 2011, através da Educação Integral, iniciou-se nova discussão do resgate da Educação Física nos anos iniciais para atender da melhor maneira possível os nossos alunos.
       O professor Geraldo Pereira reforçou que a intervenção da educação física é importante para a aprendizagem, com respeito ao professor regente, enfatizando que é um trabalho conjunto com o professor. Ressaltou a importância do trabalho  iniciando nas escolas de projeto piloto,mas destacou que seria interessante a ampliação para toda rede de ensino e que o professor de educação física nos anos iniciais, haveria de ser uma conquista institucional e não de governo.
       Este é o momento para dar visibilidade à educação Integral com intuito de resgatar o sujeito como cidadão de direito com todas as possibilidades educacionais, ampliando os espaços nos anos iniciais como espaço de formação para garantia de uma educação que atinja todas as dimensões humanas.
       O chamamento à responsabilidade e de ir ampliando paulatinamente para encampar o projeto em direção ao que se deseja conquistar. Com necessidade de união neste começo desse projeto como algo maior, afirmou a Subsecretária Sandra Zitta.
Nos anos de 95 e 96 aconteceram os debates para a construção do projeto da escola Candanga, com a participação de professores regentes, Sinpro, pais e alunos e em 1997 aconteceu a sua implementação.
       Havia  uma preocupação  de como se trabalhar na perspectiva  da  Escola Candanga, não  queria um profissional que trabalhasse de forma fragmentada, o intuito era  um trabalho de forma interdisciplinar  com o professor regente com a necessidade de organização de tempo e espaço na coordenação e com formação continuada.
       Hoje, na perspectiva dos ciclos, o projeto Educação com Movimento entra de forma integrada, com interação das áreas de forma não fragmentada, é a Educação Física se juntando à proposta curricular e não mais voltada para a mecanização. Que essa nova proposta seja uma política de estado e não de governo, encerrou o professor Juarez Sampaio.
       Antes da criança se comunicar ela desenvolve a linguagem corporal e a inclusão tardia gera desestímulo pela falta de experiência motora.
       Atividades livres e não orientadas não são suficientes para uma apropriação do esquema corporal e o instrumento da educação física é o desenvolvimento motor. Por meio de vivências psicomotoras a criança amplia seu conhecimento com o ambiente e a atividade de educação física ainda favorece o desenvolvimento da disciplina, atenção e concentração e proporciona mais autonomia para os alunos e maior interação social e até diminuição de medicação no caso dos alunos do Ensino Especial.
       O professor de educação física não pode mais ser recebido como uma forma de alívio para o professor regente como antes, mas isto acontecia por falta de conhecimento da importância das habilidades motoras de forma prática, sem falar na carga de atribuição do mesmo. Que esta realidade de se ter o profissional de educação física seja uma política de Estado encerra a professora Rossana Bencker.




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