Ensino integral: mais tempo para ensinar. E agora? (4/7)

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Definir horários


Quantas vezes por semana oferecer cada oficina? Quantos minutos terá cada uma? O tempo é a mudança mais nítida do ensino integral. Com aproximadamente o dobro de horas e tendo a responsabilidade de manter as crianças envolvidas com as propostas pedagógicas, os gestores podem se questionar se as atividades diversificadas precisam ter a mesma duração das aulas do currículo estruturante. O CEM São Luiz, em São José, na Grande Florianópolis, achou que não - e precisou fazer um bom exercício para montar a rotina. 

Até o ano passado, todas as aulas tinham 45 minutos. No começo deste ano, quando foi ampliada a carga horária, Xadrez, Dança, Arte Visual e Música foram previstas seguindo essa regra. No entanto, os professores notaram que as atividades propostas ganhavam ritmo e envolviam mais os alunos justamente quando o sinal já estava para tocar. Após discutir o assunto com a coordenação pedagógica, a direção decidiu ampliar o tempo de algumas atividades para uma hora e meia. Deu certo para as três primeiras. Nem tanto para Música: as crianças se mostravam mais dispersas depois da metade da aula. Ela, então, voltou a ser dividida em dois períodos de 45 minutos. "Como estamos no primeiro ano de experiência, investimos na observação, nos registros dos docentes e na reflexão coletiva para tomar as decisões. Com isso, vamos optando pelos caminhos que dão mais resultado na aprendizagem", explica a orientadora educacional Cris Junckes.
Fonte: Nova Escola

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