Organizar a formação
Como os alunos passam o dia todo na escola, os professores - em um cenário ideal - também devem ter dedicação exclusiva. Dessa forma, fica mais fácil organizar os encontros de formação, que podem ser realizados logo após o horário letivo, pois, em geral, o turno integral se encerra um pouco mais cedo que o vespertino tradicional. Caso isso não seja possível, a melhor solução para promover a integração entre os conteúdos trabalhados nas diferentes disciplinas é definir horários na agenda para reunir periodicamente todos os professores de uma mesma série.
Esses momentos são muito importantes no caso de instituições que contam com outros agentes além do corpo docente contratado da Secretaria de Educação, como os especialistas conveniados e os universitários voluntários. Mesmo não fazendo parte do quadro fixo, eles precisam conhecer o projeto político-pedagógico e contribuir para a avaliação geral do aluno. Na prática, no entanto, é pouco comum que os acordos firmados com a rede prevejam horas pagas para a realização da formação dos responsáveis pelas atividades diversificadas. Nesse caso, o diretor pode designar um coordenador pedagógico para fazer a articulação com esses profissionais e voluntários.
Luciane Liberato Beheregaray tem exatamente essa função na EMEF Neusa Goulart Brizola, em Porto Alegre. Ela repassa o planejamento dos docentes da rede aos professores das oficinas em encontros após o almoço. Periodicamente, Luciane também faz a intermediação, nesse mesmo horário, entre os educadores da manhã e os da tarde para tratar de dificuldades pontuais de alunos. Assim, as oficinas de Letramento no contraturno, por exemplo, são planejadas considerando as necessidades de aprendizagem das turmas em Língua Portuguesa.
Fonte: Nova Escola
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